Presidente da ABIEF se manifesta publicamente sobre o COVID-19

Rogério Mani, presidente da ABIEF para o biênio 2019/2021 manifestou-se, por nota aos associados, a respeito da pandemia que já afeta a economia e indica contração sem precedentes também para o Brasil:

“E pensar que até pouco tempo o plástico e os itens single use eram os principais vilões do mundo. De repente tudo muda e o Coronavírus deflagra uma crise ainda não conhecida no mundo moderno. E uma das formas de conter esta crise é justamente usando itens plásticos e single use. Ironia? Não. Eu diria que falta de informação e de conhecimento foram os responsáveis por proibições incabíveis.

Mas vamos nos ater aos fatos. Sem dúvida o Coronavírus merece toda a nossa atenção e, principalmente, cidadania. Temos sim que aderir às precauções estipuladas pelos órgãos de saúde a fim de minimizar possíveis danos para todos. Agir com responsabilidade é o pensamento do dia e das próximas semanas até que tenhamos a tranquilidade de que o pior passou.

Contudo, não podemos simplesmente parar de trabalhar, de produzir e de viver. Ou seja, o Brasil e o mundo não podem parar. Até porque os brasileiros precisam da força da indústria para superar este momento e ter fôlego para continuar um ritmo de crescimento sustentável passada a crise mais aguda.

Esta é a chance de provarmos a importância da indústria brasileira do plástico no contexto local e internacional, mas talvez precisemos repensar nossa forma de agir e de trabalhar.

Este também me parece um momento propício para uma intersecção do mundo digital com o mundo real. Será que precisamos de tantas reuniões presenciais? Certamente não. O que não significa que precisamos parar nossas fábricas. Com as medidas corretas de higiene e de contenção de aglomeração, acredito que chegaremos a uma solução que mantenha as empresas abertas sem colocar a sociedade em risco.

Esta é a mensagem: empresários e trabalhadores devem ter consciência de seus papeis, não apenas no núcleo familiar, mas levando em consideração que permanecem à frente da grande mola propulsora do Brasil, a indústria.

Tenhamos cautela, mas também responsabilidade com o país.”

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