Flexografia sem medos

O tempo em que se questionava a qualidade e eficiência dos processos flexográficos em comparação à rotogravura parece morar no passado. Qualidade, repetibilidade, controle de cores e produtividade foram alguns dos desafios superados pela flexografia para que se estabelecesse como uma real alternativa na produção de embalagens flexíveis (em processo chamado de banda larga e que envolve produtos como celofane, polietileno, polipropileno, nálion, poliéster, alumínio, papel, cartonados etc.) até de etiquetas e rótulos (banda estreita). Uma de suas virtudes é a flexibilidade para imprimir em variados suportes, de diferentes durezas e superfícies.

Mas nem sempre foi assim. Desde sua criação, em 1990, o processo flexográfico passou por várias mudanças, tanto no que se refere aos seus clichês (matrizes para impressão), que antigamente eram de borracha, e, hoje, são confeccionados em diferentes materiais mais modernos, como fotopolímero, assegurando mais qualidade; até em suas fitas dupla-face, que eram de tecido, e, atualmente, são de espuma ou poliéster. A qualidade também era bastante inferior à conseguida através da rotogravura, que, por muitos anos, foi padrão no mercado.

Quanto aos equipamentos de gravação, dispensa-se comentários! Trabalhando de modo integrado e parelho com as novas tecnologias de chapas flexográficas, esses equipamentos oferecem não somente a velocidade que o mercado demanda, como também a possibilidade de se obter matrizes de impressão melhores, e, portanto, obter processos mais controlados em nível de qualidade, definição e cor.

Já as novas gerações de impressoras banda larga oferecem um salto bastante significativo de qualidade, contando com sistemas sem engrenagens modernos e alta velocidade de produção, set up aprimorado e veloz, ajustes automatizados, e possibilidade de controle de variáveis, como registro, aplicação de tinta, entre outros elementos vitais um impresso final com as características visuais que os clientes desse segmento esperam.

Além disso, o processo flexográfico é mais sustentável e ambientalmente amigável. Toda a infraestrutura necessária em equipamentos e componentes em rotogravura usa metais como matéria-prima, entre eles, cobre e cromo. por sua vez, o processo flexográfico evoluiu rapidamente nesse sentido, com insumos à base d’água e a inserção de tecnologias digitais em seu modo de operação, o que a torna menos mecânica.

Se compararmos com a rotogravura, por exemplo, os resultado são bastante impressionantes. Segundo dados publicados no site da Emusa Brasil, tomando-se em conta a impressão de 1 milhão de metros quadrados impressos nas duas tecnologias, concluiu-se que a economia de energia não renovável com a tecnologia de flexografia é equivalente a 102.400 litros de gasolina. A redução na quantidade de gases emitidos na atmosfera na tecnologia de flexografia comparado à rotogravura corresponde a tirar das ruas 69 automóveis por um ano.

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